A história se repete: Sabadão, dia bonito, acordamos cedo e fomos para a Av. Paulista andar, tomar café da manhã e olhar os prédios, pra variar. Dessa vez não tinhamos yanglins e nenhum compromisso pedagógico, apenas fotografar e falar besteira, porque ficar fazendo mil teorias sobre os prédios que já vimos mais de mil vezes, que eu já estudei no meu doutorado e que está todo mundo careca de conhecer, aí é muita nerdice. Nerdice no sentido pejorativo da palavra. Tipo aquele nerdão que acha que só existe arquitetura, só se pode falar de arquitetura e se você não tem nenhuma frase impactante sobre um edifício você não é nada. Ou, como diria o barriga:
Bom, mas vamos lá. O passeio começa subindo a Avenida Angélica e chegando na praça sabe-se lá o nome, também conhecida como Praça das Tiaras (é, tiara de cabelo mesmo).
Este ponto já fica na Paulista, e atravessando a Consolação, um dos primeiros prédios marcantes é projeto do Abelardo de Souza, um edifício residencial na esquina com a Rua Haddock Lobo.
Logo a seguir um dos edifícios mais importantes e marcantes da cidade de São Paulo, o Conjunto Nacional, que configurou a Avenida Paulista modificando signficativamente o seu perfil, passando de residencial bucólica para dinâmico centro financeiro. Projeto de David Libeskind de 1954. Uma coisa que chamou a atenção e que não tem nada a ver com o conjunto Nacional é a saída da estação do Metrô Consolação, que quando foi feita causou impacto pela sua digamos "extravagância", hoje podemos dizer com certeza que não envelheceu com dignidade, tem sérios problemas de manutenção e já está pedindo outra faz tempo. Tudo bem que as que foram feitas depois também são de doer.
A seguir um dos meus favoritos, o Edifício do Banco Sulamericano, hoje Banco Itaú, projeto do Escritório Técnico Rino Levi muito interessante e que permanece atual com o passar do tempo, diferentemente de outros exemplos na própria Paulista. A escala do prédio é muito interessante com o afastamento da lâmina em função da base criando um espaço aberto voltado para a esquina.
No térreo dos edifícios da Caixa Econômica Federal (Cetenco PLaza), e que atualmente é ocupado em parte por um tribunal federal, existe uma praça interessante voltada para a rua lateral (Ministro Rocha Azevedo). Em função do tribunal fica meio vigiada, não pode tirar fotos e aquela frescura toda. Nos fundos tem o restaurante "meu amor" Spot. Lugar cabecinha para descolados, mas notem a foto em que aparece, digamos assim, a bunda do Spot, não é tão meu amor assim...
Agora um sonho de consumo, este predinho que eu não sei de quem é, e se alguém souber pode falar, aí eu moraria. Fácil.
Por falar em antas, ficou ótima a grade na frente da FIESP, útil não?
Esta eu achei engraçada: O feitiço virou contra o feiticeiro. Todo o discurso sobre o Citibank nos anos 80 e agora me fazem esse trambolho do lado.
Aqui como diria minha sogra: Ai minha labirintite!!
O Gazetão, antigamente um dos principais cinemas de São Paulo. Aqui cabia reformar e fazer uns cinemas decentes. Gente não falta.
.
Em compensação do outro lado da rua ...
A seguir : Masp, vão livre, básico.
Isso é o que podemos chamar de uma grande burrice. Esta rua de pedestres (Alameda Rio Claro) era ótima, ficava entre os prédios e tinha um movimento constante de gente o dia todo. Aí algum cientista resolveu dar uma melhorada no lugar. Parabéns sua anta!
Por falar em antas, ficou ótima a grade na frente da FIESP, útil não?
Agora uma coisa ficou muito legal e para nós foi uma surpresa: customizaram o Maksoud!
Esta eu achei engraçada: O feitiço virou contra o feiticeiro. Todo o discurso sobre o Citibank nos anos 80 e agora me fazem esse trambolho do lado.
Aqui como diria minha sogra: Ai minha labirintite!!
O Gazetão, antigamente um dos principais cinemas de São Paulo. Aqui cabia reformar e fazer uns cinemas decentes. Gente não falta.
.
Daqui começamos a voltar. Passadinha na Fnac e a fome começou a bater....
O Edifício Paulicéia de Jacques Pilon e Giancarlo Gasperini, um dos pucos residenciais da avenida.
Antiga sede do Banco Francês e Brasileiro, hoje também do Itaú.
E pensar que para este terreno teve um projeto do Mies que não foi construído!
E pensar que para este terreno teve um projeto do Mies que não foi construído!
E por fim, na volta eu não poderia deixar de marcar um dos meus prediletos. Não sei de quem é, antigamente funcionava o Banco Nacional na esquina da Rua Augusta em frente ao mauzoléu do Banco Safra. Este predinho é daqueles que marcam pela simplicidade e eficiência.
Bom, foi isso aí. Não tem foto com a turma nem muita conversa. Como diz o título, só "Batendo Perna".
.
Até a próxima !
4 comentários:
Batendo Perna é muito bom. Sô do Interior de Sampa e, fico, maravilhado, com as fotos. Continue, por favor, mostrando essa cidade maravilhosa.
Obrigadão betão.
Gilson
Opa, legal esse BP! Só pra constar: o predinho sonho de consumo é dos tempos áureos do Botti Rubin, realmente mto bom :)
MUITO MUITO LEGAL ESSE BLOG.... MAS E O CONJUNTO NACIONAL????
obrigado anônimo ! continue nos acompanhando ... ultimamanete andamos meio atribulados e o ritmo dos posts tá devagar, mas em breve retomaremos com o "batendo perna" ...
o conjunto nacional foi mencionado meio "ampassã" ... com certeza merece um post só pra ele ... fica a promessa !
Postar um comentário