Aproveitando um maravilhoso sábado ensolarado, eu e a Valéria resolvemos fazer um programa muito bom, que gostaríamos que fosse mais habitaul mas não é sempre que dá pra fazer: fomos à Pinacoteca do Estado, no Bairro da Luz, tomar cafe da manhã de frente para o Jardim da Luz com direito a caminhada e tudo mais.
Chegamos cedinho, ainda com o estacionamento vazio, e o que é melhor: de sábado a entrada na Pinacoteca é de graça ( não dá nem pra usar a crise como desculpa pra não ir).
Veja só que chique: Valéria na mesa do café, muito europeu. Quem conheceu isto aqui há uns quinze anos atrás percebe que o Jardim da Luz não tem mais nada a ver com aquele lugar perigoso que você não chegava nem perto, que dirá tomar uma café sentado tranquilão, curtindo a vista. Os mais antigos (velhos) devem lembrar que o prédio da Pinacoteca era ocupado em parte pela Belas Artes (a Valéria até chegou a estudar aí, não que ela seja velha) e simplesmente não tinha nada a ver com o jardim, era como se não existisse... abandonadão mesmo.
Depois do café, fizemos uma caminhada pelo jardim de esculturas. Aliás, outra coisa interessante nesta revitalização do espaço foi o fato do projeto contemplar a integração do jardim e a disposição de uma série de esculturas do acervo para requalificar ainda mais o espaço externo, criando realmente a idéia de um conjunto, uma conexão forte entre o edifício e o entorno.
E como já disse, o dia estava lindo, uma luz típica de outono, ótima para este tipo de passeio e para tirar umas fotos sem compromisso. Já do lado de dentro, aproveitando ainda a mesma luz foi possível registrar vários ângulos das obras e a qualidade do projeto do Paulinho (vale o comentário do BP 1), onde a luz natural faz deste espaço um lugar maravilhoso para se observar as obras de arte, principalmente as esculturas.
Pelos corredores várias outras obras de diversos autores, mas o passeio não foi para falar de história da arte e sim registrar o passeio, o espaço ...
Estava acontecendo no pavimento térreo uma pequena exposição processos de criação e execução de monumentos da cidade e entre outras coisas, estava exposto um estudo preliminar do Monumento às Bandeiras. E exposição estava muito boa, bem montada e fácil de entender.
Na foto abaixo podemos ver o interessante detalhe de um operário, provavelmente da fundição, carregando o pé de uma escultura, e que permite que a gente perceba a escala da obra em questão.
De novo a luz e o seu efeito sobre as obras.
Uma obra mais recente, em acrílico com canudinhos plásticos.
Na foto a seguir, segundo a Valéria, vemos parte dos estudos das esculturas para o Teatro Municipal, desenvolvidas no Liceu de Artes e Ofícios. Fica no subsolo, sainda da escada você dá de cara com esse cabeção.
E, pra terminar, uam obra recém incorporada ao acervo, intitulada "Musa impassível", de Victor Brecheret, que estava locada originalmente em um túmulo no Cemitério do Araçá e foi doada pela família (o túmulo recebeu uma réplica em bronze). Além da iniciativa super louvável dos seus proprietários é muito bacana a forma como todo o processo de remoção e substituição foi documentado e exposto de forma muito didática, junto com a obra.
Este passeio pode ter sido menos aeróbico do que o BP1 mas valeu a pena documentá-lo e mostrar rapidamente aqui no Diário de Obra. Lembrando que a região da Luz é sempre uma ótima opção de passeio para dias ensolarados !
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Até a próxima.
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